quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Quer ir pra Oktober e tem família grande? É hoje ou dia 24!

Se você tem uma família grande e quer curtir a Oktoberfest no feriadão, é melhor calcular bem o dinheiro no bolso pro chopp não ficar com gosto amargo.
A entrada custa R$ 15,00 por pessoa na sexta (08), sábado (09), domingo (10) e segunda (11).
O chopp de 400 ml custa R$ 4,25.
Se for comer no restaurante e pegar táxi, a brincadeira de uma noite pode custar perto de R$ 300,00.

Mas, não se desespere. O blog sugere algumas dicas pra baratear a festa:

* vá de traje típico - o traje típico, completo, dá direito a entrada gratuita;
* jante em casa - prepare uma bela macarronada ao sugo (sem dó de comer comida italiana);
* reúna a família, pegue uma garrafa, gire com força e eleja o "motorista da rodada";
* se você tem filhos pequenos, conte histórias sobre acidentes em Parques de Diversão;

Se alguma das sugestões for impossível, vá hoje ou no último dia da Oktober, quando a entrada é gratuita.

Veja, abaixo, os preços para os outros dias da festa:
A entrada custa R$ 15,00 nas sextas e nos sábados.
De segunda a quinta-feira (exceto dia 11), R$ 6,00.
Meia entrada para estudantes e pessoas com 60 anos ou mais (mediante documento comprobatório).
Sábados e domingos os ingressos serão cobrados a partir das 15h.
Hoje, dia 07, e no dia 24, primeiro e último dia da festa, a entrada é gratuita.

Vai começar a Oktoberfest

Hoje é dia de rever os rostos que estiveram presentes em nossas vidas nos últimos 3 meses.
Dia de sangrar barril de chopp e de sorrir para as câmeras.
Também será uma oportunidade de matar a saudade do nosso prefeito, João Paulo Kleinubing.
Estão confirmadas as presenças do prefeito de Blumenau, do governador, Leonel Pavan, e do governador eleito, Raimundo Colombo, na abertura oficial da 27ª Oktoberfest.
Para cada um deles, acrescente uns 15 papagaios de pirata.
Já viu o tamanho do palanque, né?

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

DPP – Depressão Pós-pleito

Não sei bem se é este nome correto para o sentimento dos últimos dias mas, decidi por definir assim a sensação.
O fato é que nunca me envolvi tão a fundo nas discussões em torno das eleições como neste ano. Culpa, ou consequência, do uso do twitter, essa ferramenta de informação que me deixou encantada desde o primeiro dia.
Procurei, desde o início, equilibrar, em número, pelo menos 3 tipos de perfis para seguir: Dilmistas, Serristas e Marinistas. Mas, no twitter, o equilíbrio não acontece assim. A dinâmica do microblog é única e, muitas vezes, fui obrigada a dar unfollow em algumas pessoas que, sozinhas, ocupavam a minha timeline com RTs de posts favoráveis aos seus candidatos (só quem é “twitteiro” é que vai entender).

Foi um exercício e tanto! Me forcei a lutar contra a urgência de deixar de seguir aqueles que postavam textos raivosos, baixarias e conteúdos de veracidade duvidosa. Me obriguei a continuar lendo todo tipo de lixo que encontrava pela frente, nos links anexados. Em alguns momentos me peguei sem ar e percebia que, de forma involuntária, estava lendo trancando a respiração.
Não, não sou masoquista. O que pretendi foi deixar que algo me agredisse para entender porque me sentia agredida. Em muitos casos foi pela falta de respeito às pessoas, pela injustiça, mas também percebi que outros textos me agrediam apenas porque afirmavam verdades diferentes daquelas em que creio. Isso aconteceu com os textos melhor fundamentados, que usavam da razão para expor e lançar dúvida sobre certos conceitos fechados.

Em relação aos candidatos locais, conheci e li o que encontrei na rede sobre os da minha região. Torci e divulguei uma campanha pelo voto nestes candidatos, de modo a garantir maior representatividade na Assembléia do meu estado e no Congresso Federal. Meu sentimento era de confiança. Apesar de, por um lado, me esforçar para entender diferentes pontos de vista, por outro imaginava que todos estivessem fazendo o mesmo que eu e chegando às mesmas conclusões.

A decepção chegou no mesmo dia, ao encerrar o 1º turno das eleições. Os candidatos que tinha como vitoriosos fizeram tão parca votação que não valem nem o convite pra uma Secretaria de Estado. Os nomes envolvidos em escândalos voltaram a ser campeões de voto em todo Brasil e, a maioria das pessoas da família, do escritório e do círculo de amizades, contou morrendo de rir que errou, pelo menos, um dos votos na urna eletrônica.

Entendi que a democracia ainda não é a DEMOCRACIA. Entendi que o DEMO não se sente no direito e no dever de ser CRACIA. Entendi que a falta de informação é razão de desinteresse pela informação ou até de critérios para chegar à ela. Em tempos de internet, do acesso à maioria das informações que necessito, continuo cada vez mais só, apesar dessa busca tão intensa de integrar-me sem deixar que as idéias me separem do respeito, da lealdade e da solidariedade à pessoa humana.

Cheguei à conclusão que, quanto mais eu tento, pior fica.
Sim, eu estou com DPP - Depressão Pós-pleito!